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9 de fevereiro de 2015 | EconomiaFinançasPolítica

Saiba como enfrentar a alta da inflação

inflacaoO começo de 2015 não tem sido fácil para o brasileiro. Além dos habituais compromissos fiscais do contribuinte, como IPVA e IPTU, o mês de janeiro registrou alta acentuada dos índices de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE todos os meses e considerado a taxa oficial de inflação do País, atingiu 1,24% no mês passado, ante 0,78% registrado em dezembro de 2014. De acordo com o IBGE, a alta nos preços dos alimentos, das bebidas e da energia elétrica influenciou na alta do índice.

Para se ter uma ideia deste aumento, desde 2003, quando inflação chegou a 1,57%, não se anotava alta semelhante. Levando-se em conta o período de 12 meses, a inflação acumulou 7,14% de crescimento e bateu o teto fixado pelo governo, que é de 6,5%. Confira abaixo algumas dicas para se proteger diante das incertezas na economia diante do quadro inflacionário.

1 – Não deixe seu dinheiro parado
Especialistas recomendam investimentos em renda fixa, como títulos do tesouro ou fundos de investimentos e outros produtos do mercado financeiro associados a estes títulos. Analistas de mercado apostam ainda em títulos pré-fixados, pois há a expectativa de a alta dos juros durar até meados do ano. Diante deste quadro, a poupança deixa de ser atrativa mais uma vez, mesmo diante das isenções de Imposto de Renda e de tarifas de administração. Para quem dispõe de mais de 100 mil dólares a dica é aplicar em títulos brasileiros no exterior. Investimentos em imóveis não são recomendados neste momento.

2 – Negocie reajustes
Se o cobertor anda curto, negocie preços. Pechinchar no mercado ou no açougue não faz mal a ninguém. Ainda mais agora. No caso das mensalidades escolares, que sofreram aumento entre 10% e 20% – bem acima da inflação -, o ideal é juntar-se a grupos de pais e negociar um desconto.

3 – Pesquise preços
A boa e velha pesquisa de preços é válida mesmo quando há calmaria na inflação. Nas décadas de 1980 e 90 era necessário “bater perna” para conferir os preços “in loco”. Hoje, porém, com a internet, esta tarefa ficou mais fácil. Basta acessar sites de busca ou especializados em promoções para saber onde os produtos – e serviços – estão mais baratos.

4 – Se estiver caro, troque
Se não for possível riscar determinado produto da sua lista de compras ou gastos, substitua-o por similares mais baratos. Especialistas recomendam que os consumidores façam uma avaliação das despesas para verificar o que é realmente importante e o que são os chamados supérfluos, ou dispensáveis.

5 – Compra coletiva
Outra forma de diminuir o impacto da alta dos preços são os sites de compra coletiva ou clubes de compra, ou ainda, os atacarejos, como são conhecidas as lojas que oferecem descontos na aquisição de produtos em grande quantidade, mesmo para pessoas físicas. De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Nielsen, quase 70% dos itens analisados apresentavam preços até 30% menores que em supermercados convencionais. Vale lembrar que, neste caso, é preciso atenção redobrada no prazo de validade dos produtos e que para fazer parte de um clube de compras é necessário pagar uma taxa de anuidade.

6 – Estoque
Se uma família consome muito um determinado produto, vale mais comprá-lo em grande quantidade, em promoções, e estocá-lo em casa. É o que aconselham os especialistas. Obviamente, nem todo produto pode ser estocado. Um exemplo são os combustíveis, um dos vilões da inflação.

Fonte: BBC Brasil

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